Os sorocabanos Onildo de Deus Aguiar, que escreve sob o pseudônimo Kasabuvu, e o pedagogo e escritor Manoel Francisco Filho estão na edição 45 da coletânea “Cadernos Negros – poemas afro-brasileiros”. Fotos: Divulgação
Os sorocabanos Onildo de Deus Aguiar, que escreve sob o pseudônimo Kasabuvu, e o pedagogo e escritor Manoel Francisco Filho tiveram seus poemas selecionados para integrar a edição 45 da coletânea “Cadernos Negros – poemas afro-brasileiros”, publicada pela Quilombhoje. O livro está sendo lançado neste final de semana, dias 20 e 21, no Centro Cultural Itaú, em São Paulo.
De Onildo, cinco poemas foram incluídos nessa edição. Do pedagogo e escritor Manoel Francisco Filho há dois poemas, os quais fazem uma reflexão sobre o racismo.
Essa coletânea reúne autores de todo o país, ora publicando contos, ora poesias. E já revelou importantes escritores, a exemplo de Conceição Evaristo, autora de Olhos D´água, livro contemplado com o Prêmio Jabuti em 2015.
Mais informações em www.quilombhoje.com.br/site/.
Onildo
Essa é a 16ª vez que Onildo participa dos Cadernos Negros, agora com os poemas “Vozes Negas”, “Vagabundo”, “Quilombo de Palavras”, “Alzira” e “Macumbeiro Terrorista”.
Ele é um artista e pesquisador que atua em diversos gêneros: escrita, artes plásticas e música. E é protagonista de um curta – Onildo África em Sons e Cores – dirigido por Cleiner Misceno.
Manoel
O pedagogo Manoel Francisco tem poemas e contos publicados pela coletânea Cadernos Negros desde a edição de número 41. Professor na rede municipal de ensino de Sorocaba, Manoel “trabalha com narrativas que propõem a desconstrução de preconceitos através da relação afetiva com bonecas e livros artesanais/sensoriais.”
Para esta nova edição da Coletânea, Manoel escreveu dois poemas sobre esse tema: “Tumbeiro” e “Quebrando Linhas e Métricas”, em que homenageia o jogador brasileiro, Vinícius Júnior, do Real Madri, que tem sido vítima de racismo na Espanha.
