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Você conhece o handpan? Saiba como surgiu esse instrumento e sua diversidade de sons

Rodrigo Bussad se dedica ao handpan como uma forma de apresentá-lo ao público, já que se trata de um instrumento bastante novo, lançado em 2002, na Suíça

Fabiana Blazeck (Portal Porque)

Não se trata de um disco voador que trouxe ETs para a cidade, mas sim, um instrumento chamado handpan que o músico Rodrigo Bussad, de 38 anos, carrega consigo em todos os lugares, apresentando-o a quem está disposto a ouvir o som melodioso que sai dele.

Formado em música pela Unicamp, em Campinas, com mestrado concluído em Miami e doutorado em Chicago, ambas cidades dos Estados Unidos, Rodrigo escolheu se dedicar a tocar o handpan como uma forma de apresentá-lo ao público, já que se trata de um instrumento bastante novo, lançado em 2002, na Suíça, misturando instrumentos de Trinidad e Tobago e da Índia. “Conheci o instrumento no Youtube, me apaixonei pelo jeito de tocar e pelo som do instrumento, mas eu tive o meu primeiro handpan só em 2022″, conta ele que, hoje, tem seis handpans.

Inserido na música desde cedo, Rodrigo não se limitou apenas a tocar o handpan, mas tornou-se um compositor de músicas que extraem os diversos tipos de sons. Ainda que seu som remeta aos momentos de meditação ou da prática de yoga, o handpan é um instrumento extremamente versátil, que muda de frequência de som, chegando a emitir notas mais graves ou agudas. “Eu tenho uma composição que se chama Sambaião tocado com um percursionista. O handpan vai com todas as vertentes e todas as combinações”, explica o músico, que já tocou também com guitarra, explorando o máximo do que o instrumento pode proporcionar, numa infinidade de sons.  

Artista de rua
Para demonstrar a sonoridade do handpan, Rodrigo mostra que o instrumento pode ser tocado com as mãos, com as unhas, com as pontas dos dedos, que variam conforme a posição escolhida para o toque.

Para disseminar o handpan, Rodrigo torna-se um artista de rua e leva o instrumento para os países europeus durante o período de verão de lá. Ele relembra que entre os lugares mais inusitados que já tocou foi no Muro de Berlim, na Alemanha e que na Europa as pessoas estão mais familiarizadas com o instrumento. “É comum que outros músicos que também tocam o handpan se juntem nas apresentações de rua para compartilhar experiências e enriquecer a experiência dos ouvintes”, conta.

No Brasil, o músico se dedica a divulgar seu novo CD, a apresentações e ministra oficinas que ensinam a tocar. Para saber mais sobre elas, basta acompanhá-lo em suas redes sociais: @handpanmoves.

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