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Sem a presença dos vigias, escolas voltam a ser alvos de vandalismo

Os Centros de Educação Infantil (CEI’s) 84 e 106 foram invadidas e furtadas neste domingo; desde a greve dos vigias, já houve denúncias de, pelo menos, cinco unidades invadidas

Maíra Fernandes

Mais dois Centros de Educação Infantil (CEIs) sofreram com invasões e furtos em Sorocaba, por falta de vigias nas unidades. Desta vez foram os CEIs 84 – Osmar de Almeida, e 106 – Aurea Paixão Rolim, ambas no bairro Jardim São Guilherme.

De acordo com denúncias de funcionários, essas unidades amanheceram, nesta segunda-feira, 22, organizando o caos deixado pelos invasores. Na CEI-106, foi roubado o suporte de lixo e tentaram estourar a caixa de mangueira de água de emergência; já na CEI-84 quebraram a parede, roubaram a televisão de uma das salas e também do berçário, fios, o motor do bebedouro, as torneiras dos banheiros, além de botijões de gás. Para fazer comida, as cozinheiras precisaram ir para a unidade 106 nesta segunda-feira.

O PORQUE questionou a Secretaria de Educação (Sedu), por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), mas, até a publicação desta matéria, não havia obtido resposta.

Casos recorrentes

As invasões às unidades de educação têm sido frequentes, após a saída dos vigilantes, que deflagraram greve por falta e atraso de pagamentos no final de julho. Apenas nos dez primeiros dias de agosto, o PORQUE noticiou que pelo menos três escolas municipais foram invadidas e furtadas. As ocorrências foram registradas durante o período de 3 a 10 de agosto, nos CEI 93 – Madre Teresa de Calcutá, no Wanel Vile; CEI 33 – Elvira Nana Monteiro, no Nova Esperança; e CEI 36 – Dra. Abney Medeiros Carneiro, no Parque Ouro Fino. Já no CEI 108 – Antonio Bengla Mestre, também no Parque Ouro Fino, houve tentativa de invasão.

Nesses casos, foram levados cilindros de gás de cozinha, canos da caixa d’água e fios de energia elétrica. À época, os denunciantes afirmaram que a falta dos vigilas teriam deixado o local vulnerável à criminalidade.

Vigias

Os vigias das unidades escolares anunciaram greve no dia 29 de julho, por falta de pagamento. Os profissionais, contratados pela empresa SM Service Terceirizados Ltda., terceirizada pela Prefeitura, relataram ao PORQUE que, além dos salários atrasados, também estavam tendo problemas com o recebimento de vale-refeição, condições precárias de trabalho e calote no FGTS.

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