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Professores da UFSCar Sorocaba aderem à greve dos técnicos administrativos

Paralisação começou há 60 dias, com os técnicos administrativos da instituição, e conta com apoio dos estudantes

Paulo Andrade (Portal Porque)

UFSCar Sorocaba, na Rodovia João Leme dos Santos, conta com 185 professores e 110 técnicos administrativos. Foto: Foguinho/SMetal

Os professores do campus da UFSCar em Sorocaba decidiram, em assembleia nesta segunda-feira (6), aderir à greve dos técnicos administrativos da universidade, que já dura 60 dias (iniciou em 9 de março). Entre as reivindicações estão recomposição salarial, aumento de verbas para a educação e revogação de normas aprovadas nos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Os estudantes apoiam o movimento dos trabalhadores.

A mobilização é nacional e já atinge 69 universidades, segundo a Fasubra (Federação dos Trabalhadores em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil). O campus da UFSCar em Sorocaba conta com 185 professores (99% com doutorado), 110 técnicos administrativos, 12 docentes substitutos e 41 estagiários.

Aproximadamente 3 mil alunos estudam na UFSCar Sorocaba. O DCE Livre (Diretório Central dos Estudantes) enviou comunicado à reitoria da universidade, no dia 1º de maio, informando a adesão deles à mobilização pelo “direito inegociável a uma educação pública, de qualidade, socialmente referenciada e verdadeiramente inclusiva”, descreve o documento.

Em nota pública à imprensa, Doni Silva, diretor do Sintufscar (Sindicato dos Técnicos Administrativos da UFSCar) declara: “Saudamos o movimento grevista dos docentes da UFSCar, que está coberto de razões para ocorrer neste momento. Para nós, a adesão das outras categorias à greve nacional fortalece o movimento em seu conjunto”.

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