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Cesta básica sorocabana sobe 1,35% em outubro; no ano a queda é de 4,59%

Cebola, batata, açúcar e carne de segunda são os produtos que mais tiveram aumento no mês passado

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Carne de segunda fica 4,17% mais cara por conta do aumento da demanda, segundo a Uniso. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Após quatro meses de queda, a cesta básica sorocabana teve um aumento de 1,35% em outubro. Os dados levam em conta a comparação com o mês anterior, segundo o Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas da Uniso (Universidade de Sorocaba).

No entanto, na comparação com outubro de 2022, os 34 produtos básicos de alimentação, higiene e limpeza apresentaram uma redução de 4,59%, o que representa R$ 47,78 pagos a menos pelo consumidor. Com o resultado, a cesta básica sorocabana continua abaixo dos R$ 1 mil, custando, no total, R$ 994,12.

A cebola foi o produto que mais teve aumento. Enquanto em setembro o quilo da hortaliça custava R$ 4,58, no mês passado chegou a R$ 5,18 — aumento de 13,15%. A batata também ficou 11,58% mais cara, passando de 4,89 para R$ 5,46 (1kg).

O açúcar e a carne de segunda foram outros produtos com acréscimo de preço. O primeiro subiu 8,45% e o segundo, 4,17%.

Por outro lado, o alho caiu -6,92%, passando de R$ 6,33 (200g) para R$ 5,89 (200g). O feijão também ficou 2,64% mais barato. Em setembro, o preço do quilo do produto era R$ 7,08% e em outubro, ficou em R$ 6,89.

A lista de produtos mais baratos ainda tem o achocolatado (-2,44%), que passou de R$ 8,74/(400 g) para R$ 8,53/(400 g), e o sabão em pó (-2,26%), que passou de R$ 11,66/(1kg) para R$ 11,40/(1kg).

Motivos

De acordo com o levantamento da Uniso, o aumento no preço da cebola se deve à redução de oferta, ocasionada por safras perdidas por conta das chuvas que afetam o país, especialmente no Rio Grande do Sul. O mesmo acontece com a batata, que ainda tem a desaceleração da produção de inverno.

Menor oferta no volume global e maior consumo de etanol no mercado interno são os pontos que, acrescenta a Uniso, explicam o aumento do preço do açúcar.

Já o aumento no preço da carne de segunda se explica pelo consumo maior nos últimos meses, o que faz com que os valores sejam reajustados pelos produtores.

 

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